Fotos: Gabriel Haesbaert (Diário)
Durante as obras o trânsito ficará bloqueado, mas não sempre em sua totalidade
Depois de muitas reclamações de demora para começar o serviço, o conserto da cratera que se formou na Avenida Borges de Medeiros teve início na manhã de hoje. Porém, motoristas, pedestres e moradores do local terão que esperar mais um pouco para poder transitar por ali. É que o trânsito deve ficar bloqueado entre a Rua Tuiuti e Avenida Dois de Novembro, por cerca de 30 dias. Este foi o prazo dado pela prefeitura para a realização da obra.
A equipe chegou por volta das 9h no local para fazer o trabalho de recuperação de toda a extensão da galeria de rede pluvial que cedeu com a chuvarada do mês de dezembro. Hoje, foram feitas as marcações da obra para, então, na sexta-feira, o maquinário poder realizar os demais serviços. Conforme a Secretaria de Infraestrutura, a cada dia deve chegar uma carga com as galerias, ao todo são 50 blocos quadrados de concreto.
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BLOQUEIOS
Devido a movimentação do maquinário e para garantir a segurança da população, os dois sentidos, entre a Tuiuti e Dois de Novembro, podem ficar bloqueados na maior parte do tempo. Conforme o secretário de Mobilidade Urbana, João Ricardo Vargas, quando as máquinas não estiverem trabalhando, pode se que um trecho seja liberado para a passagem de veículos, mas isso será avaliado conforme o andamento da obra. Agentes da Coordenadoria de Trânsito e Mobilidade Urbana (CTMU) estão orientando o fluxo de veículos no local.
De acordo com o secretário de Infraestrutura, Francisco Severo, as obras para fechar o buraco deve durar cerca de um mês conforme o tempo. Até o fim do dia, a prefeitura deverá receber as novas galerias de concreto, vindas de Bento Gonçalves, na Serra. A empresa Dalla Pasqua Engenharia é responsável pela obra de substituição da galeria pluvial.
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COMÉRCIO AFETADO
O mecânico Róger Cerezer 47 anos, ficou contente ao ver que a obra começou. Ele conta que neste período o movimento dos clientes diminuiu em função do bloqueio na rua.
_ Ainda bem que começou, a gente depende da rua para os clientes chegarem aqui na oficina. Sem clientes a gente não trabalha e não sobrevive _ conta Róger.
Thaís Santiago, 27 anos, é proprietária de um trailer de lanche. Ela comenta que a produção dos lanches e o movimento também caiu e alguns dias o local ficou fechado.